A Revolução Argelina

Ícone das guerras de independência contemporâneas, a luta argelina contra o domínio francês foi das mais sangrentas do século, alcançando a cifra assombrosa de centenas de milhares de mortos. Mas os desafios que se apresentam ao modelo socialista da FLN não se esgotam com a derrota da potência colonial. As complexidades dessa nação – que empedernidamente sustentou seu não alinhamento durante a Guerra Fria, alcançou pluralismo político ímpar na região, enfrentou as instabilidades de uma economia alicerçada no petróleo e que hoje se depara com a crescente e agressiva presença do fundamentalismo islâmico – impõem encruzilhadas dramáticas para uma Argélia que ainda se constrói.

Yasser Jamil Fayad

Graduado em Medicina pela Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC),
Residência médica em Pediatria HU-UFSC,
Residência médica em Infectologia Pediátrica na
USP-Ribeirão Preto.
Militante de esquerda, do grupo Intifada de estudos em geopolítica e do Movimento pela
Libertação da Palestina – Ghassan Kanafani.
Autor dos livros de poesias de combate
publicados pela Fedayin Editora:
Nosso verbo é lutar: somos todos palestinos e
Amálgama de luta e beleza: somos todos palestinos. Autor do livro: Socialismo ou mais barbárie – (re)pensar os caminhos da revolução brasileira.

Jamil Abdalla Fayad

Graduado em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (UPF), especialização em Educação e Movimentos Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Militante de esquerda e do Movimento pela
Libertação da Palestina – Ghassan Kanafani. Foi pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Autor de vários trabalhos na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia. Entre esse o “Sistema de plantio direto de hortaliças – método de transição para um novo modo de produção” (Expressão popular).